Amigos leitores: o evangelho é a boa-nova acerca de Cristo Jesus, um fato para todo cristão. Ele é a fonte de toda verdade salvadora. Mas quando as obras humanas são acrescentadas no evangelho, Cristo torna- se um modelo ético para o ambiente social, apenas uma sequência de instruções éticas e meramente humanas. Tal pensamento, infelizmente, é uma triste realidade em nosso decaído mundo. Hoje temos os chamados discursos liberais, onde o evangelho é, digamos assim, silenciado e colocado em seu lugar ações políticas, assistências sociais e melhoramentos do mundo. A teologia da cruz cai por terra e os discursos liberais tomam conta daquilo que é de Deus.
Mas o mundo é assim, ele sempre tenciona para o afastar -se de Deus. Qual é a graça de ler sobre um nenê pobre que nasceu na escuridão e rodeado por pastores pobres? Que foi morto na cruz como um ladrão? Quão repugnante é para o mundo tais palavras! Ter que sofrer com Cristo! Quanto absurdo! Tudo é muito simples e vago! O mundo quer mais! O mundo é pós- moderno, ele não quer uma verdade absoluta, cada pessoa tem que ter sua verdade líquida e ponto final! Acima dos céus e abaixo dos mesmos não existe Deus, tudo é uma questão lógica e racional.
É, assim que os altares do mundo vão sendo constituídos, com fortes doses de idolatria, porque, no fundo, é o homem adorando o próprio homem. Altares que são construídos debaixo dos céus, com rebelião e distorção, mas os mesmos não levam para Deus, tantas vezes que os fariseus assim fizeram, altares e mais altares humanos.
Mas o verdadeiro altar vem de cima para baixo, contornado pela verdade bíblica, isto é, Jesus Cristo. Jesus veio ao mundo como salvador, amigo dos pecadores. Deste altar, Jesus, brotam vida nova, perdão e salvação. Todo tipo de moralismo, racionalismo ou misticismo, altares mundanos, são expurgados, porque deles há apenas fontes pecaminosos e nada mais. Os altares do mundo são mortos e silenciosos, mas o Deus da escritura, Jesus, sim, ele é o Deus vivo, "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16). Jesus não é um modelo ético, ele é o nosso suficiente salvador. Amém.
Rev Artur Charczuk
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