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Mulher orando

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Voto consciente

O voto consciente é uma tarefa difícil. Encontrar os melhores candidatos exige grande esforço. Porque não basta escolher os honestos, verdadeiros, ficha limpa. Nem é suficiente optar pelos capacitados, inteligentes, preparados. É preciso, acima de tudo, eleger os que têm ideias adequadas para a vida dos brasileiros. E daí as opiniões divergem e as dificuldades aumentam. Afinal, certas propostas são bem diferentes. Não só em questões que mexem com o nosso bolso, saúde, segurança, educação, com coisas materiais. Também em assuntos morais e religiosos. Por exemplo, o presidente escolhe os ministros para o Supremo Tribunal Federal. São estes juízes que decidem sobre aborto, questão de gênero e outros assuntos polêmicos. Tem a Lava Jato que está julgando e condenando muita gente. Alguns concordam e outros discordam destas ações comandadas pelo juiz Sérgio Moro. Com meu voto, estarei optando para lá ou para cá, para frente ou para traz. Assim, o que é melhor, justo, coerente? É preciso refletir, calcular e ter convicção. A decisão é minha, ninguém pode me obrigar, coagir, forçar.


Este jeito consciente e livre da democracia é parecido com a maneira do Deus bíblico se relacionar com as pessoas. Ele nos dá liberdade para seguir a vida. Claro, depois vem as consequências. A diferença é que na política quem entra em ação é o cérebro. Na religião quem trabalha é o espírito humano, a alma – coisa que a ciência não explica. Mesmo separados, política e religião estão juntos assim como corpo e alma. No pensamento de Lutero, política é o esforço constante e paciente para estabelecer e manter uma ordem social compatível com os valores do cristianismo. Neste propósito, a Bíblia lembra: “Vivam de acordo com o evangelho de Cristo” (Filipenses 1.27). “Vivam” é “politeuste” no original grego, termo que aponta para uma cidadania cristã responsável e consciente.




Rev.Marcos Schmidt

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