Gênesis 3:5 e Lucas 9:56: – Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”. “Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.
Ser como Deus, usurpando as prerrogativas divinas, tem sido a tentação da humanidade desde o princípio no Éden. Quando julgamos os motivos dos outros ou os condenamos, estamos tomando indevidamente o lugar de Deus. Estamos assumindo uma prerrogativa que pertence só a Ele.
Uma coisa é fazer a crítica amorosa das teorias, doutrinas ou estilo de vida de alguém; outra bastante diferente é condenar a pessoa. O momento em que nos tornamos seu juiz é o momento em que começamos a fazer o papel de Deus. Jesus nos diz, de maneira direta, que essa atitude não é o comportamento aceitável para um cristão.
Precisamos reconhecer nossas próprias fraquezas. Precisamos admitir que, sem Deus, estamos totalmente perdidos. Precisamos humilhar-nos. Foi Deus, e somente Deus, quem abriu para nós o caminho da vida. Se Ele nos desse o que merecíamos, já não existiríamos. Se as coisas são assim, por que então estar tão empenhados em dar aos outros o que eles merecem?
Deus não nos dá o que merecemos, mas o que precisamos. Ele nos dá salvação do pecado, resgata-nos do abismo do inferno e continua a resgatar-nos e a suster-nos diariamente.
Quando compreendemos a grandeza de Sua graça, começamos a admitir que deveríamos ser mais agradecidos. Ser cristão é persistir nesse espírito de gratidão; é ser como Deus no sentido de dar a nosso semelhante, não o que ele merece, mas aquilo que precisa.
Quando Jesus foi rejeitado pelos samaritanos, em Lucas 9, os discípulos queriam dar àqueles ingratos o que eles mereciam: fogo e enxofre. Mas Jesus disse que “o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Versos 51-56).
Uma forma ilegítima de ser como Deus é procurar ser juiz dos outros. Uma forma legítima é tornar-se um veículo de transmissão da Sua salvação a outros no planeta Terra, que não a merecem tanto quanto nós.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Por favor, Senhor! Que eu não seja juiz dos outros; mas que eu os ajude, pela Tua orientação, a salvá-los para Teu Reino. Em nome de Jesus, amém!
Pr. Amilton Menezes
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