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Sal e luz!


Por quase um século, entre 1858 e 1947, a Índia foi dominada pelo Império Britânico. Na luta pela independência, muito baseada na desobediência civil e sem uso de violência, métodos defendidos por Mahatma Gandhi, um tempero comum teve papel chave: o sal.


No dia 7 de março de 1930, Mahatma Gandhi fez o que ficou conhecido como a Marcha do Sal, visando arrancar a independência da Índia do Império Britânico. Depois de um percurso a pé de 300 km, chegou no dia 6 de abril de 1930 ao litoral do Oceano Índico. Entrou na água e pegou em suas mãos um pouco de sal. Por este gesto irrisório e altamente simbólico, Gandhi incentivou seus compatriotas a violarem o monopólio do estado sobre a distribuição de sal. Este monopólio obrigava a todos os consumidores indianos, inclusive os mais pobres, a pagarem um imposto sobre o sal e lhes proibia recolhê-lo eles mesmos. Na praia, a multidão, nutrida de vários milhares de simpatizantes, imitou o Mahatma e recolheu água salgada em recipientes. Seu exemplo foi seguido por todo o país. De Karachi a Bombai, os indianos evaporavam a água e recolhiam o sal em plena luz do dia, desafiando os britânicos. A Marcha do Sal representou para os hindus o equivalente ao motim do chá em Boston, que levou os Estados Unidos à independência.


Vocês são o sal para a humanidade (Mt 5.13).

Como sal, o cristão está onde está para retardar a deterioração. Assim como o sal era usado para salgar os peixes e evitar que apodrecessem, assim é o cristão no mundo que se deteriora em meio às trevas.


Ser sal é ser mais corajoso e mais franco na condenação do mal. Ser sal é protestar contra o mal. O sal arde na ferida. E isso se dá pela correta exposição das Escrituras.

Nossa segunda vocação é para sermos “a luz do mundo”, pois a verdade do Evangelho é a luz. Fomos chamados a propagar o Evangelho.


O mundo está em decomposição e precisa de sal; ele é trevas e precisa de luz. Nossa vocação cristã é para sermos ambas. Jesus Cristo o declarou, e isso basta. (John Stott. A mensagem do sermão do Monte – contracultura cristã).


Nesses primeiros versículos, Jesus ensina que cada cristão é perfeito quando vive honestamente para com sua própria pessoa. Quando exerce e administra corretamente sua função, com a qual ajuda e serve seu próximo de modo conveniente. Jesus aponta para duas alternativas em que exercemos nosso ofício ministerial e servimos ao nosso próximo. Sendo sal e luz para o mundo.


O sal nunca salga a si mesmo. Ele salga carne e tudo o que é necessário na cozinha. Os cristãos são o sal de Deus e salgam o mundo. Podemos dizer que a congregação composta pelos cristãos é o saleiro de Deus.


Como posso salgar a minha família, meu bairro, meu munícipio? A exigência é simples: disposição. Disposição para que? Ser pobre espiritualmente, miserável, sedento, manso, sofrer perseguição, injúria e ofensa, ou seja, estar verdadeiramente em Cristo. Sem isso, o salgador, não conseguirá salgar nem ser luz de verdade.


Salgar significa pregar corretamente. Pregar é o mesmo que recriminar as coisas que o mundo julga normal e exaltar o que o mundo acha anormal. “a mensagem da cruz é loucura para os que estão se perdendo” (1Co 1.18).


Salgar a terra envolve mostrar, jogar sal na ferida aberta daqueles que se consideram melhores que os outros pela sua piedade e santidade. Pregar o Evangelho é esfregar sal nas feridas.

Corremos o risco de nos tornar sal insosso. Isso pode acontecer se desprezarmos o ministério da pregação e não o quisermos entre nós. Pode acontecer quando não formos mais denunciados e a nossa miséria e incapacidade sem Jesus não for mostrada de maneira clara e correta. Podemos nos tornar sal insosso se a Palavra de Deus for interpretada de maneira falsa e permitir que as pessoas não vejam mais Jesus Cristo.


Muitas pessoas não querem receber o sal de Deus e ser temperadas para salgar e iluminar. Há os que detestam os ministros que lhes dizem a verdade.


O Ministério da Pregação e a Palavra de Deus devem brilhar como sol sobre nossas vidas. Esses dois meios clareiam o caminho pelo qual precisamos seguir.


Ser sal e luz é render graças a Deus, pois Ele nos consagrou para esse ministério. Amém


Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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