Sísifo é um personagem que faz parte da mitologia grega, seu erro foi sentir-se superior aos deuses gregos. Quando morreu, ele foi condenado a um terrível castigo: ele teria que empurrar uma gigantesca pedra até o topo de um morro. Mas, chegando lá, ela rolaria para baixo e Sísifo deveria refazer o caminho. Tudo seria feito para sempre.
A rocha tornou-se o cotidiano de Sísifo, seu único objetivo. Para os escritores, Sísifo é a metáfora de uma vida que perdeu todo o seu sentido. É a pessoa desesperançada, machucada pela falta de sentido. Podemos pensar na seguinte questão: na sociedade atual, quantos Sísifos circulam por aí? Com sentimentos de dor, desamparo, solidão, frustração, entre outros. Pessoas que sofrem no silêncio; pessoas que gritam de dor, mas não são ouvidas; pessoas que carregam, empurram a dor em seu cotidiano. São cenas que acontecem em nosso meio, pessoas que vivem a vida como uma grande pedra: uma vida empurrada pela falta de esperança.
Tudo está sem sentido? Sem rumo? Sem norte? Mas existe apenas um sentido, um sentido sagrado, amado: Cristo. É nele que há esperança, perdão e salvação. As tantas pedras do pecado são empurradas pelo nosso Salvador, terminadas com o seu triunfo na cruz. Jesus Cristo conforta, ama os que estão em águas turbulentas; os que estão cansados; os que estão doentes, Jesus acolhe os que sofrem. Deus, revelado em Cristo, ama indistintamente. Por isso, se você se sente como Sísifo, com uma pesada pedra por entre os ombros, entregue ela para o Senhor Cristo Jesus. Permita ele guiar o seu caminho, sua vida. Eis o maravilhoso sentido, nosso suficiente Salvador, Jesus. Sísifo? Não! Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Rev Artur Charczuk