Estes dias de temperatura amena, de despedida do inverno, podem ser convites para apreciar ao final do dia uma boa taça de vinho com um pedaço de um ótimo queijo.
Claro, se isto for do seu agrado.
Afinal, para muitos o queijo nada mais é do que algo para se colocar em cima da lasanha ou para se fazer torrada. Mas, acredite, há um universo imenso sobre os mais diversos queijos, que vão desde o tempo de maturação, forma de produção, receitas milenares e preços que fazem de uma peça de queijo uma pequena fortuna.
Um exemplo de que queijo é muito mais do que um acompanhante de torradas e lasanhas é o queijo italiano Parmigiano Reggiano. Ele é produzido há séculos, sempre com a mesma e rigorosa receita e obedecendo à diversas regras. Os ingredientes são apenas três: leite, sal e renina. Porém o leite só pode ser de determinadas raças nobres e raras de vacas que são alimentadas com uma dieta específica para a produção final do queijo.
A produção legítima do melhor queijo do mundo só pode acontecer em determinadas regiões específicas da Itália, pois é só nelas que o feno tem bactérias fundamentais que irão dar sabores e acidez perfeitas para a produção do Parmigiano Reggiano.
O valor nutricional deste queijo é espetacular, até mesmo para quem é intolerante à lactose, com doses generosas de proteínas, cálcio, magnésio, potássio e diversas outras vitaminas. Não é a toa que ele é chamado, pelos especialistas, de “o alimento perfeito”.
Claro, para nossa tristeza, os parmesões espalhados pelos nossos mercados não chegam nem aos pés do caríssimo e original Parmigiano Reggiano.
A ideia de se ter um alimento perfeito para a saúde logo me fez lembrar do verdadeiro alimento perfeito, que dá vida em abundância e tem doses generosas de perdão. O próprio Jesus, quando tentado pelo diabo, afirmou: “O ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz” (Mateus 4.4).
A Palavra de Deus é o alimento perfeito, que sacia o coração, que acalma o ser, que nos orienta na vida, que nos revela o Salvador Jesus, que derrama em nosso viver o amor de Deus.
Até mesmo aquele processo bem específico e rigoroso da produção do Parmigiano Reggiano me faz pensar de que também precisamos ser muito atentos ao que nosso coração consome, especialmente em tempos de fartura de conteúdo on-line.
A mensagem cristã necessita ser exclusivamente bíblica, que aponta para a cruz e o túmulo vazio. Qualquer mensagem diferente disto é como uma cópia fajuta que, nem de perto, lembra a preciosa mensagem bíblica da salvação em Jesus.
E, ao invés de ser o alimento perfeito que traz vida, estas perigosas mensagens trazem intoxicação e morte.
Então fica a dica: alimente-se na Palavra de Deus, o alimento perfeito. É através dela que o Espírito Santo sacia nosso coração e cria vida em fartura.
Tanta fartura que nem o túmulo a pode vencer.
Pastor Bruno Serves
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