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Quando os papéis se invertem

Aqueles que são pais sabem que, pelos filhos, sacrifícios e esforços acontecem. Isto é natural. Assim é o amor dos pais pelos filhos. É um amor que é capaz de sacrificar-se. Pelos filhos pais são capazes de passar frio, fome e perder uma noite de sono. Pelos filhos, pais são capazes de sacrificar-se fisicamente, emocionalmente e financeiramente. Tudo pelo bem-estar, pela felicidade, por uma boa educação.


É incrível como, muitas vezes, Deus parece inverter os papéis. É quando os filhos têm a oportunidade de devolver todo o amor, entrega e cuidado que experimentaram ao longo da vida. Elas acontecem nos hospitais, dentro de um quarto, no silêncio de uma casa. Sim, isto acontece escondido aos olhos da sociedade. Mas não aos olhos de Deus. Nestes momentos os papéis se invertem. Agora são os filhos que passam noites mal dormidas, que abrem mão do seu tempo. Agora são os filhos que precisam trocar fraldas, dar banho, fazer a barba, dar comida na boca, ensinar a caminhar, levar ao consultório médico. Como nos tempos de criança. Mas agora são os filhos que fazem de tudo para que seus pais se sintam bem ou que, simplesmente, não sintam dores.


Mesmo que estas situações aconteçam cercadas de medos e incertezas pelas doenças ou fragilidades da idade avançada, esta é uma das mais belas obras. É fruto de amor incondicional. Amor que é alimentado e orientado pelo Senhor: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Êxodo 20.12). Este é o amor que brota do coração de Deus, revelado em Jesus, e que se sacrificou na cruz para que haja perdão, salvação e consolo a pais e filhos, na saúde ou na doença.


Então fica a dica: muitas vezes os papéis da vida se invertem. Quem cuidou, precisa ser cuidado. Quem sacrificou-se, precisa de alguém que se sacrifique. Não por obrigação, mas simplesmente por amor. Consolador é saber que Jesus usa nossos braços, mãos e voz para cuidar de nossos queridos. Sejam eles pequenos, aprendendo a viver. Sejam eles nossos pais, reaprendendo a viver. Um dia, lá no céu, pais e filhos cheios de saúde e perfeição celebrarão juntos a salvação de Jesus e o seu amor. Amor este que experimentaram aqui, nos hospitais, nos quartos, no silêncio das casas. Obras que podem até passar despercebidas aos olhos da sociedade, mas não aos olhos do Senhor.


Pastor Bruno A. K. Serves

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