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Política, autoridade e cristianismo

É interessante como vivemos dentro de uma cultura que aprendeu a ver a política com total desconfiança. Imagino que isto seja fruto dos inúmeros casos de corrupção que estampam nossas manchetes com certa frequência. Não é à toa que muita gente desliga a TV quando começa a propaganda eleitoral gratuita ou que decide por não analisar os candidatos pelas redes sociais. E assim, se cria um perigoso círculo vicioso, onde não nos importamos com os candidatos e suas propostas, desprezamos nossa oportunidade de escolher quem irá cuidar de nossos municípios pelos próximos 4 anos e ainda podemos nos tornar alienados do que fizeram ou deixaram de fazer em seus mandatos.


Faltando cerca de um mês para as eleições municipais, precisamos lembrar que a política, por si só, não é coisa demoníaca. Muito pelo contrário! As autoridades instituídas em nossa nação, em todos os seus níveis, ocupam cargos que são abençoados por Deus. Veja o que a Palavra de Deus nos diz em Romanos 13: “Nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por eles”. Os cargos de autoridade estão na mão de Deus, são instrumentos do Senhor para cuidar de nossas vidas e para manter o bem-estar na sociedade.


Porém, precisamos lembrar de que os cargos abençoados que há em nossa nação são ocupados por pecadores. E, infelizmente, neste cenário, alguns acabam mergulhando em um poço de corrupção sistêmica, agravado com a sensação de impunidade e repleto de consciências cauterizadas. Ao invés de servir, servem-se. Mas também há belos exemplos, pessoas éticas, com boas administrações pelo Brasil a fora. Inclusive, há muitos cristãos atuantes neste meio.


E qual é o nosso papel, como cristãos, dentro deste cenário eleitoral que se aproxima? Precisamos lembrar que Deus quer nos abençoar também através dos candidatos que, eleitos, irão ocupar os cargos em nossos municípios. E assim, de acordo com nossos princípios e ética cristã, não precisamos ser alienados, mas com muita sabedoria, avaliarmos os planos de propostas daqueles que querem cuidar de nossas cidades.


Então fica a dica: é tempo de observar as propostas, a ética e a história dos candidatos aos abençoados cargos de autoridade. E, como cristãos, precisamos lembrar de que, graças a morte e ressurreição do Salvador Jesus, fazemos parte também de uma outra nação, onde se vive pela fé, a “nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele” (1 Pedro 2.9).



Pastor Bruno Serves

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