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Mulher orando

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Passado em chamas

O incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro é um triste exemplo da irresponsabilidade no cuidado com as coisas do passado. Aprendemos nas aulas de história: quem não conhece o ontem não está preparado para o amanhã. Tudo hoje no Brasil está em perigo por falta de preservação. No caso do museu criado por D. João VI, ele precisava de cuidados, algo normal para um prédio de 200 anos. Podemos imaginar o que vai acontecer daqui há 200 anos com edifícios, estradas, pontes, se não houver constante manutenção. Mas, isto já acontece hoje quando tanta coisa “pega fogo”. Não em prédios, mas no que é primordial para a preservação da vida. Coisas que agora prometem na campanha quando falam de segurança, educação, saúde etc. Aliás, dizem que somos um povo sem memória quando o assunto é política.


A nossa vida depende das memórias. É por isto que cada um de nós tem o seu pequeno museu. Fotos, relíquias, objetos pessoais que nos remetem à boas e más lembranças. Coisas importantes aos filhos e netos para valorizar as origens e aprender nos acertos e erros. Filhos que colocam “fogo nos museus” dos pais, jogam fora valiosa experiência de vida, e terão quase nada para ensinar aos seus descendentes. É o que acontece com a atual geração, sobretudo no assunto “objetos da fé cristã”. Dizem que estas coisas da igreja estão ultrapassadas, não têm sentido, que os tempos são outros. Mas, as consequências estão aí, numa sociedade que mais parece um prédio em ruínas.


Preservar os antigos, mas atuais ensinamentos da Bíblia, é uma tarefa cada vez mais complicada nestes tempos de grandes incêndios nas tradições que recebemos dos antepassados. A própria Bíblia, no entanto, se defende: “Toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3.16).




Rev. Marcos Schmidt

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