Uma mulher espalhou um boato sobre uma certa pessoa que ela não conhecia bem, mas a invejava. Alguns dias depois o bairro inteiro sabia da fofoca.
Mais tarde a mulher que espalhou o boato descobriu que era tudo mentira, ficou arrependida e foi visitar um velho sábio para descobrir o que podia fazer para consertar o estrago. Ele disse:
– Nem sempre fumaça é sinal de fogo. Vá até a praça principal, compre uma galinha e mande matar. No caminho de casa depene-a e solte as penas uma a uma pela rua.
A mulher fez o que o sábio havia mandado.
No dia seguinte ele disse:
– Agora vá e recolha todas as penas que deixou cair ontem.
A mulher seguiu o mesmo caminho, mas para seu desespero o vento tinha dispersado todas as penas. Depois de procurar por horas ela voltou com apenas três penas na mão.
– Está vendo? – disse o velho sábio – É fácil soltá-las e impossível recolhe-las. Com a fofoca também é assim. Não custa muito espalhar um boato, mas depois que se espalha nunca se pode reverter o dano.
A Bíblia diz: "O homem perverso provoca desavença, e o que espalha boatos afasta bons amigos" (Provérbios 16.28).
Está na moda a expressão "Fake news". Com a tecnologia ao alcance de todos, a cada dia vê-se muito compartilhamento de falsas notícias.
Muita gente cai na armadilha de espalhar "notícias falsas" sem pensar nas consequências. Quem de nós nunca compartilhou uma notícia sem realmente saber se é verdade?
Em Êxodo 20.16 Deus diz: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo". Este é o oitavo mandamento, que se fosse entregue hoje talvez teria que acrescentar "e não compartilharás fake news".
Jesus morreu na cruz do Calvário para nos dar perdão, e assim, nos tornou todos irmãos. É importante cuidar para não sermos fofoqueiros. A vida do próximo não nos diz respeito.
Contar uma notícia é bem diferente de fofocar. Nem sempre fumaça é sinal de fogo. E Mesmo se for fogo, sendo algo que denigra alguém, melhor é apagar para não haver fumaça.
Pastor Claudio Schreiber
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