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Mulher orando

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O poder da ressurreição!


Por que temer o mal desse mundo? (1Pe 3.13)


Se, de fato, vocês quiserem fazer o bem, quem lhes fará o mal?


Quem é aquele que fará mal para vocês se vocês forem zelosos do bem? A resposta está na citação de Pedro ao salmo 34, feita nos versos 10 a 12. Deus garante que independente do mal que os homens possam praticar, ele abençoará os justos (1Pe 3.14).


Recordemos que os cristãos eram mau-falados pela sua fé. Eram acusados de canibalismo por causa da santa ceia. Acusados de insubordinação por adorarem outro Senhor (Jesus) e não o senhor imperador. Por esse motivo, Pedro faz uma recomendação: se vocês fizerem o bem, alguém irá fazer o mal contra vocês? Se fizerem - Deus não os fará.


O apostolo Pedro destaca a Felicidade no sofrimento (1Pe 3.14).


Pedro reconhece que alguns sofrerão pelo que é certo, afinal, o mundo está em decadência e por mais que esteja vencido, o mundo ainda está sujeito ao maligno (1Jo 5.19; 2Co 4.4). No entanto, o sofrimento sem justa causa, não deve ser motivo de alarme aos cristãos.


Recorde que “vocês serão felizes” (1Pe 3.14).


Se vocês sofrerem por causa da justiça (vida justa), vocês estarão bem aventurados. Não temam o temor que o mundo pode causar. Se houver sofrimento e perseguição por fazerem a justiça não se perturbem! Essa exortação é similar a declaração de Jesus (Mt 5.11,12).


Há uma grande recompensa guardada para os que sofrem por causa de Cristo. “Como vocês serão felizes se tiverem de sofrer por fazerem o que é certo! Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados” (1Pe 3.14).


O apostolo Pedro retira a citação do profeta Isaías (Is 8.12,13). Na época do profeta Isaías, a população estava aterrorizada pelo rei Assírio e seu exército invasor. Mas, a ameaça não resultou em nada, pois Senaqueribe e suas tropas foram conquistadas pelo Senhor em um dos mais notáveis milagres da história.


“Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm” (1Pe 3.15).


O apostolo Pedro destaca o testemunho cristão na sociedade. É urgente e momentâneo diante de algo concreto. Pedro fala sobre apologia – defesa.


Essa defesa pode ser de maneira formal, sob julgamento, ou informal, em conversas corriqueiras.


“Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm” (1Pe 3.15).


Responder significa dar um relato racional e inteligível de ... no caso da esperança que só quem crê tem.


A verdade é que o evangelho não precisa de um advogado humano para justificá-lo. Todavia, diante de um ataque ideológico e moral, é importante estar pronto para falar da esperança que o que crê tem - mesmo num contexto adverso.


“Porém façam isso com educação e respeito. Tenham sempre a consciência limpa. Assim, quando vocês forem insultados, os que falarem mal da boa conduta de vocês como seguidores de Cristo ficarão envergonhados” (1Pe 3.15).


Consciência limpa – imagine a consciência de Pedro quando jurou e praguejou ao tentar convencer a criada de que não conhecia Jesus (Mt 26.69). Mentir para encobrir o envolvimento real com o cristianismo em tempos de perseguição era a tentação. “Não tenham medo de ninguém, nem fiquem preocupados” (1Pe 3.14).


A resposta da fé precisa com educação e respeito, ou seja, não é arrogante. Deem a resposta: “Assim, quando vocês forem insultados, os que falarem mal da boa conduta de vocês como seguidores de Cristo ficarão envergonhados” (1Pe 3.16). Parece uma situação absurda por ter um bom comportamento, mas é assim em Cristo, o cristão é caluniado, difamado.


“... se a vontade de Deus assim quiser, é melhor sofrer fazendo o bem do que fazer o mal. porque também Cristo uma vez pelos pecadores sofreu, o justo pelos injustos, a fim de conduzi-los para Deus... Nesta nova realidade, vivificado no Espírito, também aos espíritos em prisão, tendo ido proclamou” (1Pe 3.17-19).


Com essas palavras o apostolo Pedro, mais uma vez destaca a morte vicária de Cristo (Hb 9.14, 26-28).


Confessamos no Credo Apostólico que Jesus desceu ao inferno. Desceu como? Ressuscitado. Numa nova realidade. O que fez? Proclamou. Anunciou algo. O texto não diz o que. Mas, ressuscitado, tendo ido ao inferno, proclamou a sua vitória. O derrotado pela morte de Jesus na cruz foi o primeiro a ver o Jesus ressuscitado e vitorioso.


Quem estava lá no inferno? “Estes eram os espíritos daqueles que não tinham obedecido a Deus, quando ele ficou esperando com paciência nos dias em que Noé estava construindo a barca. As poucas pessoas que estavam nela, oito ao todo, foram salvas pela água.”(1Pe 3.20). Os que desobedeceram anteriormente quando a paciência de Deus aguardava.


Deus esperava ansiosamente (apexeteromai). No tempo de Noé a esperança de Deus estava esperando ansiosamente. Esperando arrependimento. Pedro diz isso em sua segunda carta (2Pe 2).


“Aquela água representava o batismo, que agora salva vocês. Esse batismo não é lavar a sujeira do corpo, mas é o compromisso feito com Deus, o qual vem de uma consciência limpa. Essa salvação vem por meio da ressurreição de Jesus Cristo,” (1Pe 3.21)


Essa paciência de Deus se manifestou, aguardava ansiosamente durante a construção da arca. A água do dilúvio é uma água de juízo, mas 8 pessoas foram resgatadas por meio da água. Por esse motivo, a frase: o qual essa água também para vocês agora salva, não se trata da água como tal, mas o batismo como antítipo.


Antítipo – utilizada para representar algo futuro num realidade passada. O que aconteceu em algo menor no passado retrata algo maior no futuro. Dilúvio – salvou 8 pessoas, agora o batismo salva muitos.


O batismo não remove a sujeira da carne. Ripoz – usado só por Pedro. A que se refere? Pedro se refere a carne (sarx) e não a corpo (soma). Sujeira – no antigo testamento (Jó 14.4; 1Clemente 17.4) refere-se a impureza ética e moral diante de Deus. Dessa foram, o Batismo que é o antítipo do dilúvio, salva, mas não isenta ninguém do pecado, não remove a impureza da carne. O batismo que salva não tira a impureza da carne. Somos justos pelo batismo, pelo perdão que nos entregou; no entanto, continuamos pecadores em nós mesmos.


O batismo é agente de Deus!


A ressurreição de Cristo faz do batismo algo que dá vida, perdão e salvação. A pessoa está perdoada do seu pecado, mas continua pecadora.


O valor da ressurreição de Jesus traz ao batismo uma nova realidade. A ressurreição de Jesus oportuniza um novo tempo – tempo de salvação. O batismo com tudo que oferece e dá traz ânimo para os cristãos que sofrem.


Se alguém falar mal de você por sua vida em Cristo – fique feliz!


Para justificar esse conselho, Pedro se fundamenta na morte, ressurreição e descida ao inferno. Jesus é vencedor da morte e do inferno e essa é a vitória do cristão. Amém





Pr. Edson Ronaldo Tressmann

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