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O chimarrão mais amargo e maldito

Atualizado: 20 de set. de 2019

Nesta Semana Farroupilha, tempo onde se afloram os costumes e tradições gauchescas, me animo a falar sobre algo presente no dia a dia da gauchada: o chimarrão. Tem gente que prefere cevar o mate já de manhã cedo, ao clarear o dia, enquanto organiza as tarefas do dia em seus pensamentos. Tem gente que senta para tomar o bom chimarrão ao final da tarde, com a família reunida, para colocar a conversa em dia. E, claro, tem aqueles que tomam seu chimarrão a qualquer hora e em qualquer lugar: no trabalho, no passeio, na lida diária do lar.


Dentre tantos rituais que envolvem o preparo de um bom chimarrão, chamo a atenção para algo interessante, especialmente quando se recebe uma visita. Nunca, jamais na ética dos bons costumes, o anfitrião oferecerá o primeiro mate para quem o visita. Não é questão de egoísmo ou falta de respeito. O primeiro mate sempre é o mais amargo, mais forte. O primeiro mate também chega a ser morno, pois a erva ainda não foi plenamente aquecida pela água. Sem falar que é no primeiro mate que se descobre se a bomba está entupida ou não. Tomar o primeiro mate, amargo, ainda frio e até entupido, é um ritual de respeito. Depois sim, a cuia roda de mão em mão, para um chimarrão quente, saboroso e amigo.


A Palavra do Senhor nos apresenta alguém que bebeu o pior mate de todos. Não um mate frio e amargo, mas da ira de Deus. Quem precisava beber deste cálice da ira éramos nós. Somos pecadores, errados, naturalmente contra Deus. Merecíamos o inferno. Mas este alguém pegou esta cuia da ira do Senhor e a bebeu em nosso lugar. Alguém assumiu nossas culpas, derramou seu sangue, pagou nossa conta. Quem é este? É Jesus, o Salvador! Disto a Sagrada Escritura nos testemunha em Gálatas 3.13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)”.


Então fica a dica: Jesus nos libertou da maldição. Nele está o nosso perdão, a nossa salvação, a nossa vida eterna. Nele e apenas nele! E, depois de ter bebido o mate mais amargo da ira de Deus, Jesus nos devolve a cuia da vida para saborearmos bons mates em paz com o Senhor e com aqueles que estão ao nosso redor. Os que creem neste Jesus Salvador podem chimarrear em paz, debaixo não mais da ira, mas das bênçãos de Deus. Afinal, a ira já foi bebida por Jesus em sua cruz.


Pastor Bruno Serves

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