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Mulher orando

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Mais uma chance misericordiosa.


Jesus aproveitou bem a oportunidade para falar sobre as almas das pessoas. Jesus aproveitou um acontecimento e fez àquelas pessoas pensarem em suas vidas e situação diante de Deus.

Diante de qualquer tragédia, é comum ficarmos preocupados com os que morreram. No entanto, Jesus está dizendo para os que pareciam preocupados com os que morreram numa tragédia da queda de um prédio. O que importa sobre o que aconteceu com aquelas pessoas? Considerem os seus caminhos. Se não se arrependerem, vocês morrerão.

Conversamos sobre a morte dos outros, mas não queremos falar e pensar na nossa morte. Quando morre alguém é aquele alvoroço. Nossa, nem sabia que estava doente. Ou, sempre corria demais, não respeitava as leis de trânsito.

Não falamos e pensamos na nossa morte e no destino das nossas almas.

Alguém foi assassinado – e eu, meus pecados estão perdoados? Morte súbita – e eu, estou preparado? Uma pessoa vive em pecados grosseiros – e eu, quem me transformou?

Precisamos aprender com àquilo que acontece com os outros. Isso é o que Jesus ensina aqui.

Jesus estabelece a necessidade do arrependimento. Todos pecaram e carecem de Deus (Rm 3.23).

O arrependimento é reconhecimento do pecado, tristeza e vergonha pelo pecado, confissão do pecado perante Deus. Sem arrependimento não há perdão. Observe que ao exercer o Oficio das Chaves, o pastor em nome da igreja e por parte de Jesus anuncia o perdão somente aos que estão verdadeiramente arrependidos.

Você alguma vez já se arrependeu? Sentiu tristeza e vergonha pelos seus pecados? Já suplicou perdão a Deus?

Arrependimento não é assunto insignificante – é um assunto de vida e morte.

Vivemos cercados de motivos para nos arrepender. Há júbilo no céu quando um pecador se arrepende (Lc 15.10).

Neste corpo e nesta vida, sempre haverá pecados para confessar, lamentar e se entristecer. Pior será quando acharmos que não há mais nada do que se arrepender. Aquelas frases: “Não me arrependo nada do que fiz” é uma frase perigosa, pois, se torna um norte que muitas pessoas tendem a seguir. Odiemos nossos pecados.

Há milhões de pessoas que estão vivendo como a figueira (Lc 13.6-9), sem tristeza e vergonha pelos seus pecados e falta de frutos.

Perderam a vergonha – mas, não precisam esconder o rosto de mim, no entanto, pensem se conseguirão se esconder de Deus.

Israel era a figueira de Deus plantada no mundo. Separados por Deus. Vivenciaram atos poderosos que outras nações não tiveram a oportunidade e privilégio de vivenciar. E tudo o que era esperado deles, eram frutos e mais frutos. Era esperado que em Israel houve mais fé, louvor, arrependimento, devoção, vida piedosa, mas em muitas situações isso foi encontrado entre os pagãos e não entre o povo de Deus.

A igreja atual tem conhecimento bíblico, ensino e preceitos que muitos incrédulos não tem. Nesse sentido, precisamos examinar nosso coração. Temos mais de 40 tipos de traduções bíblicas. Somos livres para pregar e ouvir o evangelho. Quem somos nós em comparação aos países que não tem essa oportunidade e privilégio? No entanto, quais são os frutos que estamos produzindo?

Somos responsáveis diante de Deus por tudo aquilo que usufruímos. Somos uma figueira planta na vinha. E como figueira tiramos forças do adubo que é jogado para a videira. E os frutos?

Graças a Deus que o viticultor Jesus intercedeu e intercede por nós: “Senhor, deixa-a ainda este ano”.

Apesar de esperar e exigir frutos – Jesus é benigno com sua igreja, a figueira plantada nesse mundo. Como disse o profeta Miquéias: “Ele tem prazer na misericórdia”. Essa misericórdia suporta figueiras sem frutos. Amém!


Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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