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Mulher orando

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Escravos de Si Mesmos

Parece-me que vivemos tempos em que a individualidade e o amor a si mesmo estão supervalorizados. É óbvio que demos nos amar, nos cuidar e nos aceitar. Afinal, o próprio Jesus nos ensinou a amar ao próximo como a si mesmo. Mas chamo a atenção para a idolatria do eu, do amor próprio acima de tudo, da satisfação pessoal praticamente acima do bem e do mal.


Como sinais deste auto amor exagerado e perigoso, poderiam entrar na lista os relacionamentos descartáveis. Casamentos já não são até que a morte os separe, mas sim, até o primeiro desentendimento. Parece ser mais fácil descartar o que traz sofrimento do que tentar resolver o problema. E, porque não, também entra na lista destes sinais o debate a respeito da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação para qualquer mulher que assim o deseja cometer. Uma das argumentações para a legalização do aborto nestas condições é o direito da gestante escolher se é ou não um bom momento para se ter um filho. Se o filho for atrapalhar os planos de carreira ou estudos, então ele será punido e sacrificado? O que mais espanta é que, de forma clandestina, estes abortos acontecem aos montes, causando graves problemas de saúde pública. E não são raras as mães que, pelo resto da vida, tornam-se escravas de si mesmas, de suas consciências que não esquecem o aborto realizado.


Vivendo em uma sociedade onde o amor próprio está perigosamente no centro de tudo, nós cristãos confessamos que quem precisa estar no centro de nossas vidas é a Palavra de Deus. Confessamos que ela é a Verdade! E dela aprendemos que o casamento não deve ser algo descartável, mas “que ninguém separe o que Deus uniu” (Mateus 19.6). E sobre o aborto, confessamos enraizados na Palavra de Deus de que “tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo” (Salmo 139.15). Sim, a Palavra de Deus nos ensina a ver o casamento como algo duradouro e a gestação como um filho com direito à vida.


Então fica a dica: cuidado para não se tornar escravo de suas próprias vontades corrompidas. Como herdeiros da Reforma Luterana, pedimos a Deus para que a sua Palavra seja o centro de nossas vidas. Para restaurar, transformar e salvar nossas vidas Deus enviou Jesus, seu Filho. Nele há perdão que nos liberta da escravidão de nossos erros. E assim pedimos a este Deus de amor: “Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme!” (Salmo 51.10).




Pastor Bruno A. Krüger Serves

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