É uma palavra que atiça à curiosidade humana, excita à imaginação do homem. O destino, seu significando, infla com tantas perguntas: início? Fim? E os significados se esvaziam. O ser humano percorre os mais variados caminhos para obter a resposta do destino: astrologia, cartas ciganas, tarô, entre tantas outras maneiras. O desejo de conhecer o destino já é parte da história do homem: mitos, oráculos, filosofia greco- romana; tantas construções para afastar o medo da incerteza. Mas a mesma constituiu uma nova engrenagem na velha máquina do destino: a cultura da certeza.
É difícil tolerar as decisões do destino, é difícil andar no presente e sem ter uma mínima noção do futuro; o trilhar da humanidade torna-se angustiante. O balanço das caravelas portuguesas, onde elas eram guiadas por bússolas e estrelas, saudosa segurança. A ingenuidade, em tempos inseguros é uma poderosa arma nas mãos dos que se dizem conhecedores do futuro, eles ofertam qualquer tipo de negação ou alívio imediato, mas tudo é enganoso. O homem associa pensar com transpor, ele quer ultrapassar obstáculos custe o que custar, o ser humano deseja trespassar à vida.
Mas a carta do destino é escrita em uma profunda relação com Deus. Só no Senhor existe caminho, apenas Ele tece o amanhã. Muitos são os adivinhos que podem atravessar os nossos caminhos, mas Deus tem tudo preparado para cada um de nós. Em tempos apressados, onde o imediatismo é uma pesada âncora social, entregar-se para os ensinamentos bíblicos é o caminho mais certo. Livrar-se da servidão das incertezas é entregar-se, com confiança, ao verdadeiro destino do ser humano: Deus revelado em Jesus Cristo. Jesus anunciou para a humanidade o amor paternal do Altíssimo. Somente em Cristo existe a verdade, dele emana toda a segurança que o ser humano necessita, segurança garantida pelo perdão, salvação e a vida eterna. Destino? Não, mas plenitude em Jesus Cristo.
Rev. Artur Charczuk
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