Mateus 26:39 – Adiantando-Se um pouco, prostrou-Se sobre o Seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres.
Segundo a literatura médica, uma pessoa pode transpirar gotas de sangue, estando sob estresse que produz terror excessivo ou cansaço extremo. Voltaire, o cético francês, em seu ensaio sobre as guerras civis da França, descreveu uma cena na qual um homem suava sangue. Quase dois anos depois do massacre do Dia de São Bartolomeu, o Rei Carlos IX teve uma estranha doença para a qual não se achou cura. Seu sangue gotejava pelos poros. Para Voltaire, “aquilo foi o resultado de medo excessivo, de uma violenta luta interior e da vingança divina contra o pecado”.
Houve uma noite em que Jesus suou gotas de sangue. O destino do mundo estava em jogo, e Ele Se deparava com uma escolha difícil: voltar para o Céu, assegurando Sua salvação, ou enfrentar a cruz como um pecador condenado e, assim, garantir a nossa salvação.
“O tremendo momento chegara – aquele momento que decidiria o destino do mundo. Na balança oscilava a sorte da humanidade. Cristo ainda podia, mesmo então, recusar beber o cálice reservado ao homem culpado. Ainda não era demasiado tarde. Poderia enxugar da fronte o suor de sangue, e deixar perecer o homem em sua iniquidade. … Sofrerá o Inocente as consequências da maldição do pecado, para salvar o criminoso? Trêmulas caem as palavras dos pálidos lábios de Jesus: ‘Pai Meu, se este cálice não pode passar de Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua vontade.’” (O Desejado de Todas as Nações, p. 690).
Cristo não podia suportar a ideia de nossa perdição. O sangue que verteu de Sua fronte naquela noite e, depois, na cruz, é o sangue remidor, o sangue da salvação, vertido por você e por mim, a vida de Deus entregue a um preço infinito.
Tudo o que nos resta é dizer:
Obrigado, Jesus, porque derramaste o Teu sangue, para que possamos experimentar o derramamento da Tua graça. Louvaremos Teu nome, sempre, amém!
Pr. Amilton Menezes
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