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Mulher orando

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Bem-Aventurado, eis a suprema felicidade

Mt 5. 1-12


Que a graça e a paz do salvador Jesus esteja conosco agora e sempre. Amém. Estimada congregação, queridos irmãos: muito já ouvimos sobre a felicidade. O que ela é, afinal de contas? Experimente pedir uma definição sobre a mesma e muitas respostas aparecerão: saúde, dinheiro, paz, segurança, amor, e tantos outros. Muitos homens através da história da humanidade procuraram dar uma definição para felicidade. Como Hesíodo, por exemplo, ele foi um poeta da Grécia antiga e ele cria que a felicidade está na juventude, em ter as coisas em abundância, bastante, não pode faltar, com boa saúde e não precisando fazer muitos esforços; também houve o chamado Epicuro, ele foi um filósofo grego e ele dizia que a felicidade está simplesmente no prazer, fazer o que eu quero e o que eu gosto, e distanciar-se da dor, isto é, não sofrer. Também houve Horácio, Horácio dizia simplesmente: vá! Aproveite o dia! Faça o que quiser! Faça o que dê na telha! Eis a sua definição de ser feliz.


Hoje nós temos em nossa sociedade a chamada indústria da felicidade, a mesma é alimentada pela propaganda, pelos meios de comunicação, isto é, compre isso, compre aquilo, faça isso, faça aquilo outro e você será muito feliz! Então, falando francamente, a sociedade apenas apresenta para a pessoa receitas de felicidade, tenho que fazer isso, aquilo, comprar mais aquilo outro e ponto! Estou feliz! Sou feliz! E assim vai o conceito de felicidade, ele vai mudando de acordo com o que querem nos vender.


Por outro lado, olhemos para o nosso evangelho de hoje, meus irmãos. Hoje temos as chamadas bem- aventuranças. Sim, bem- aventuranças, o termo, interessante vermos o seu significado, mas bem- aventurado significa feliz! Estar em estado de felicidade, então, se lermos novamente o nosso evangelho do dia de hoje, poderíamos dizer assim: “Felizes são os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” e assim por diante. Então temos Jesus que ensina os seus discípulos sobre o futuro abençoado para todo aquele que crê nele e se arrepende, que tem consciência de seus pecados por meio do próprio Jesus e confiam na justiça de Jesus Cristo. Como por exemplo: “Bem- aventurado os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” É a pessoa que percebe, por meio de Cristo, o seu estado miserável em pecados e precisa da graça de Cristo. E assim com os demais no Evangelho. Então o sermão do monte trata sobre o Reino a partir de Cristo Jesus, ou seja, o Reino do perdão. O Reino do perdão que é a própria justiça de Cristo Jesus.


De fato, querida igreja, somente Jesus pode assegurar a bondade de Deus para os homens, para nós. Jesus é o caminho para se estar junto do Pai, Jesus Cristo é a própria bem- aventurança para os homens. Bem- aventurança que assumiu o calvário pela humanidade pecadora, ele cumpriu toda a Lei para conceder para o ser humano a felicidade verdadeira e única, o Reino do perdão. Jesus que foi pendurado no madeiro, no silêncio da dor e do amargor para conceder para os homens a doçura da verdadeira bem- aventurança. Uma bem- aventurança que parte do perdão, da salvação e da vida eterna com Deus, ou seja, o verdadeiro estado de felicidade, o estar de fato feliz.


Mas mesmo com tudo isso, com todo esse tesouro celestial que Jesus oferta para nós, nós continuamos ainda a virarmos os nossos rostos, a querermos as felicidades enganadoras do mundo, com suas artimanhas e seduções diárias, queremos as felicidades temporárias, humanas, enfim, é a nossa natureza pecaminosa, é o velho homem que a todo o momento nos apresenta suas seduções. Mas Jesus não desiste de nós, congregação, ele conhece nossas deficiências e, mesmo assim, nos acolhe e nos oferta continuamente o Reino do perdão. Jesus deseja profundamente que sejamos participantes do novo céu e nova terra. Jesus não está oferecendo para nós um mero código de ética, nada disso, mas ele nos apresenta a forma plena do céu.


Por isso, tenhamos fé! Tenhamos arrependimento! Entreguemos tudo para Jesus e que ele conduza nossas vidas de acordo com a sua santa vontade. Porque ele é o nosso Deus e Senhor, o único Deus que tomou as nossas transgressões sobre si, tudo por compaixão e misericórdia, verdadeiramente Jesus é o nosso único e suficiente Deus. Em Jesus somos bem- aventurados, isto é, eternamente felizes, quando reconhecemos nossos pecados, quando temos consciência da total dependência de Jesus, por meio do próprio Salvador, somos participantes do verdadeiro estado de felicidade, na fé e na graça de Jesus Cristo. Ser governado por Jesus Cristo, eis a verdadeira e suprema felicidade, a bem- aventurança. Amém.



Artur charzuck

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