Enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem... (Gl 6.10)
Estes dias estive observando como as pessoas gostam de dar flores, principalmente casais apaixonados. São flores dadas para encantar, perfumar e dizer eu te amo. Interessante que as flores dizem por si só, não precisam vir acompanhado de nenhum bilhete, somente elas transmitem consideração, amor, cuidado e atenção, ou simplesmente lembrei de você. Outro fato que me chamou a atenção foi a pergunta que eu ouvi esta semana: Por que as pessoas só dão flores quando a pessoa já morreu? Esta frase me chamou a atenção, pois de fato, há muitos que só dão flores quando a sua pessoa amada já morreu. Pode observar no dia de Finados, o número de vendas de flores aumenta consideravelmente. Sem dúvida a intenção é demonstrar consideração, amor, cuidado e atenção, ou simplesmente lembrei de você. Mas a reflexão que tiramos é: será que esta mesma demonstração foi feito estando a pessoa em vida? Pois se assim não foi, de que adianta dar flores a uma pessoa que não sabe, nem sente mais nada? Simplesmente só serve para descargo de consciência.
A Bíblia já nos aconselha para que enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem... (Gl 6.10). Este fazer o bem, não precisa ser quando a pessoa estiver morta, levando flores no cemitério, mas em todos os momentos, desde dar uma flor a alguém especial. Pois o gesto diz muitas coisas sem precisar usar palavras.
Indo mais a fundo nesta reflexão, as pessoas neste mundo são vistas como flores por Deus. Todas, com sua cor, formato, perfume e utilidade. Enquanto que nós muitas vezes usamos de preconceito para com as pessoas, Deus nos vê como flores que enfeitam o seu jardim. E foi por isso que ele enviou seu filho Jesus Cristo para morrer por nós, para que nenhuma destas “flores” fossem perdidas.
Esta é a mais bela motivação que temos, um Deus que valoriza a cada um na sua particularidade. Ao mesmo tempo salvou a cada um para estar do lado por toda a eternidade. A partir desta motivação, precisamos valorizar, amar e respeitar mais as pessoas em suas qualidades e particularidades, pois a qualquer momento uma “flor” que tanto amamos, pode se despedir do jardim da vida e ir morar no jardim celestial.
Rev. Gabriel Boldt
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