Lucas 19:41 – Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela.
Qualquer outro desfile é esquecido, mas este é lembrado ano após ano, século após século. É a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Durante Seu ministério, Ele sempre evitava chamar atenção. Dizia às pessoas que curava que não contassem o milagre para ninguém. E sempre andava a pé com Seus discípulos. Mas naquele momento todos se surpreenderam, quando Jesus pediu um burrinho para montar. Generais e reis usavam cavalo somente quando iam para a guerra. Mas, quando um rei ou general vinha trazendo paz, montava um burrinho. E Jesus escolheu um que ainda não tinha sido usado.
O cortejo começou em Betânia, e à medida que se aproximava de Jerusalém, a adesão era cada vez maior. O aplauso e o vozerio eram cada vez mais crescentes.
O livro O Desejado de Todas as Nações diz que esse cortejo era diferente daqueles feitos pelos conquistadores. Os troféus que Jesus exibia eram os endemoniados a quem Ele tinha libertado e os cegos, coxos, surdos e mudos a quem Ele havia curado. As crianças a quem Ele havia dado atenção estavam ali, agitando palmas. Estavam ali também naquela multidão as viúvas e órfãos a quem Jesus ajudara; os leprosos a quem o Mestre tinha curado e aqueles a quem Ele tinha ressuscitado – e Lázaro era quem conduzia o animal. Todos cantavam sua libertação, a pessoa diferente que eram agora e a oportunidade de novo começo.
Mas, por um momento, Jesus deteve a procissão; Ele estava chorando. Devia ser um motivo muito forte para mudança tão brusca no clima emocional.
Jesus chorava sobre Jerusalém como uma cidade de oportunidade perdida e por não ter aceitado quem Ele era. Viu no futuro a cidade em chamas, e ouviu os gritos e o clamor de mulheres e crianças que morreriam ali. Chorava por aqueles que O rejeitaram. Quantas vezes Ele tinha explicado Sua missão, mas eles não entenderam. Até mesmo os discípulos tinham cada um sua agenda.
Jerusalém, você teve tantas oportunidades! Bênçãos, convites, ensinamentos, milagres. Mas todos foram recebidos com indiferença. Ele disse para Jerusalém: “Quantas vezes Eu quis […], mas vocês não quiseram” (Mt 23:37).
Que pena! Não esqueça os convites que Deus faz!
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Queremos, Pai, estar atentos a todos os Teus convites e todas as oportunidades que colocas diante de nós. Ajuda-nos, por favor! Em nome de Jesus, amém!
Pr. Amilton Menezes
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