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A Santa Ceia - Parte VII: "Testemunho da História"

No segundo século da era cristã, a Igreja de Cristo estava sofrendo uma terrível perseguição e sendo acusada de beber sangue em seus Cultos. A Igreja poderia, convenientemente, dizer que o pão e o vinho apenas representavam ou simbolizavam o Corpo e o Sangue de Cristo, e assim acabar com essa acusação. No entanto, não foi isso que aconteceu. Por volta de 130 AD, os cristãos, comprometidos com a Palavra de Deus, através de Justino Martir, confessaram: "Na Santa Ceia o pão e o vinho não são mais pão e vinho comuns, mas são a Carne e o Sangue do Jesus encarnado". Para provar seu argumento, Justino citou para os seus acusadores São Marcos 14. 22-24.


A Igreja Antiga estava tão certa da Presença Real de Cristo na Ceia que Hipólito, por volta de 215 AD, na obra Tradição Apostólica advertiu: "Que todos tomem cuidado para que nenhum não-cristão participe da Eucaristia, pois ela é o Corpo de Cristo para ser comido por cristão, e não desprezado".


É importante lembrar também o testemunho de Cirilo de Jerusalém, por volta de 350 AD, quando instruía as pessoas para serem batizadas e receberam a Primeira Comunhão: "O pão e o vinho da Eucaristia, antes da consagração, eram simples pão e vinho. Mas agora o pão é o Corpo de Cristo e o vinho o Sangue de Cristo". Em outro momento, pregando sobre 1 Coríntios 11. 23-25, ele disse: "Como o próprio Cristo declarou sobre o pão 'isto é o meu Corpo', quem ousará duvidar? E como ele afirmou sobre o vinho 'isto é o meu Sangue', quem irá hesitar com estas palavras claras de Jesus?


Ambrósio de Milão, por volta de 387 AD, conforme registrado em seu tratado De Sacramentis, ensinava aos catecúmenos: "o pão é somente pão simples antes das Palavras do Sacramento, quando a consagração é feita o pão é a Carne de Cristo".


Por fim, em 787 AD, o II Concílio de Nicéia confessou: "o pão e o vinho não são imagens, figuras ou símbolos que representam a Cristo, mas o próprio Corpo e Sangue de Cristo".


Estes e muitos outros testemunhos da história da Igreja Cristã atestam para o fato de que os cristãos fiéis as Escrituras Sagradas sempre confiaram nas palavras claras de Jesus (São Mateus 26. 26-28), porque acima de qualquer racionalização, explicação ou outra coisa, as palavras de Jesus Cristo são "Espírito e Vida" (São João 6.63).




Rev. Helvécio J. Batista Júnior


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