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Teu corpo, tuas regras

O caso de abuso sexual envolvendo o jogador Robinho ganhou enorme repercussão. Para combater situações como essas e, visando dar força de reação as mulheres que sofrem abuso, tem-se usado e divulgado uma expressão: “Meu corpo, minhas regras”.


O movimento tem muito valor; ainda mais num mundo cheio de abusos, onde índices de estupro e de violência contra a mulher aumentam continua e, vergonhosamente! No entanto, a frase "Meu corpo, minhas regras" isoladamente tem seus problemas. Explico: o comportamento egoísta de muitos homens e mulheres, observado nos áudios do caso Robinho, por exemplo, são de gente que acha que pode fazer o que quiser. Gente que se acha acima da Lei e que usa o seu corpo para fazer com outro corpo o que quiser.


Parece-me que a frase: “meu corpo, minhas regras”, combate o mal com a subjetividade das “minhas regras”. Mas, qual é o problema? O problema é que cada um faz as suas próprias regras. E, cada um acha que ninguém pode questionar “suas regras”. E é aí, justamente aí, que nasce todo tipo de abuso!


Nos áudios do caso Robinho percebe-se que o jogador entende que o que ele fez não é estupro; ou seja, nas “suas regras” aquilo tudo é normal. E é justamente usando essa filosofia que muitos optam pelo aborto, esquecendo da regra da vida, contida no corpinho de um feto.


O nosso querido Pai do Céu, o Deus criador, deixou suas “regras” e orientações. Leia 1 Co 6.12-20 e perceba como essa palavra é atual nessa época de abuso e promiscuidade sexual. No versículo 12 ele descreve a libertinagem, apresentando o raciocínio que defende: “posso fazer tudo o que eu quero”. O nosso Deus Criador declara: “pode sim, mas não será bom para você!”


No versículo 15 lemos a argumentação: “Será que você não sabe que o corpo de vocês faz parte do corpo de Cristo? Será que eu vou pegar uma parte do corpo de Cristo e fazer com que ele seja parte do corpo de uma prostituta? É claro que não!”


Em 1 Co 6.19 diz assim: “O corpo de vocês é templo do Espírito Santo. Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus”.


Em outras palavras, podemos ter mais segurança dirigindo-nos a Deus e declarando: “Teu corpo, Tuas regras”. Afinal, a regra de Deus não oprime, mas liberta! E, justamente para libertar e redimir, que o senhor Jesus deu seu corpo, para ser surrado, abusado e erguido na cruz.


Que o amor revelado em Jesus nos impulsione a militar contra todo tipo de abuso! Aliás, ao escutar o áudio das conversas de Robinho, percebe-se outro abuso: ele usa constantemente o nome de Deus, apesar de ter esquecido completamente de seguir as regras do Criador!

E você? Que regras tem seguido?




Pr. Ismar Lambrecht Pinz

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