
- Apenas uma pequena fração de seus membros está em cada culto.
- Atividades de estudo da Bíblia e aprofundamento teológico ou não existem ou são frequentadas por pouquíssimas pessoas. Isso é visto como perda de tempo. A prioridade são os eventos, chás, cafés, churrascos, etc.
- Tradições humanas são vistas como mais importantes que a Palavra de Deus.
- As poucas pessoas que se dispõe a carregar a igreja precisam voltar todas as suas forças para a sobrevivência da instituição. Missão em bairros ou cidades vizinhas, tentar levar o Evangelho a outras pessoas, servir pessoas em situação de vulnerabilidade, são coisas que nem estão no horizonte.
- Sacramentos e ofícios são "comprados". Não importa se você participa dos cultos, tem noção do que é a fé cristã, ou tem um bom testemunho. O único requisito para um batismo, confirmação, casamento ou sepultamento é que o membro esteja em dia com suas contribuições. E depois de participar do ato, é normal que o membro desapareça até que precise novamente de outro ofício religioso.
- Ninguém dá importância à doutrina. Catecismos são coisas ultrapassadas. "O que importa é ter Deus no coração...". "Não preciso batizar meus filhos, pois meus vizinhos são da Assembleia de Deus e não batizaram os deles...". "Minha vizinha fez promessa pra Nossa Senhora e arrumou um emprego, vou tentar também pois todo tipo de fé ajuda!"
- Espera-se que os pastores saibam tocar instrumento musical, reger canto, tenham habilidade em mídias sociais e administração. Pois, caso eles não saibam fazer todas essas coisas, ninguém mais o fará.
- As pessoas brigam e se dividem por causa de política. Em assuntos bíblicos e teológicos, nas coisas que são próprias da igreja, reina absoluta indiferença.
- Não precisa ter santa ceia toda hora... isso torna o culto muito longo. Tendo antes da Páscoa, ou de vez em quando, já é o suficiente.
- Tudo precisa ser atraente e divertido. Pois a Palavra de Deus, por si só, não desperta o interesse das pessoas.
João Carlos de Souza
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