Mateus 7:5 (Phillips) – Seu hipócrita! Retire primeiro a tábua do seu olho; então você vai conseguir enxergar claramente para remover o cisco do olho do seu irmão.
Depois de dizer e fazer tudo sobre argueiros e traves, é importante observar que nós temos realmente a responsabilidade de ajudar nosso próximo a tirar do olho seu argueiro real (em vez de algum argueiro imaginário colocado ali por nosso preconceito).
Nunca esqueçamos, porém, que não recebemos ordem para ser removedores de argueiro enquanto não nos tornarmos peritos extratores de traves. Em outras palavras: “precisais ser bons para que possais fazer o bem. Não vos será possível influenciar os outros a se transformarem enquanto vosso coração não se houver tornado humilde, refinado e brando por meio da graça de Cristo. Quando esta mudança se houver operado em vós, ser-vos-á tão natural viver para beneficiar a outros, como o é para a roseira dar suas perfumosas flores, ou a videira produzir purpurinos cachos” (O Maior Discurso de Cristo, p. 128).
É de se lamentar que muitos não mostrem o seu melhor lado quando tentam (muitas vezes sinceramente) ajudar os outros. Sua maneira condenatória, “piedosa” e censuradora torna-se a principal trave a bloquear-lhes a visão e o discernimento espiritual. Sua obra em relação aos outros tende a implantar mais argueiros, em vez de removê-los.
Se quisermos realmente ser removedores de argueiros em vez de implantadores, precisamos ter a mente de Cristo em relação aos outros. Lemos no livro Educação que, apesar de reprovar “com fidelidade”, Cristo olhava esperançosamente para cada pessoa, não importava o quanto estivesse ela decaída.
“Olhando aos homens em seu sofrimento e degradação, Cristo entrevia lugar para esperança onde apenas apareciam desespero e ruína. Onde quer que se sentisse a percepção de uma necessidade, ali via Ele oportunidade para reerguimento. As almas tentadas, derrotadas, que se sentiam perdidas, prontas a perecer, Ele defrontava, não com acusações, mas com bênçãos. … Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça” (p. 79 e 80).
Vai tu e faze o mesmo.
Podemos orar?
Por favor, Pai: Antes de qualquer coisa, transforme o nosso coração, a nossa vida. Nos faça mais semelhantes a Jesus. Por favor. Em nome dEle, amém!
Pr. Amilton Menezes
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