Não quero ter um tom saudosista neste artigo... Mas não tem como pensar em “antigamente”.
Explico: outro dia fui a uma cerimônia de formatura. Há muitas nesta época. Como toda cerimônia que se preze, há o momento cívico, normalmente com os hinos. É pena que desconheçamos o hino do Estado e mais ainda da cidade. No Rio Grande do Sul, onde morei alguns anos, seria impensável um momento cívico sem o hino estadual e eles estão certos, nós, nem tanto...
Mas... No momento cívico, parecia que apenas eu e outros “gatos pingados” sabíamos o hino. Não há cantar. Não há postura. Aliás, será que alguém ainda sabe que há postura correta para cantar o Hino? Se não fosse um “playback” com a voz, certamente o hino não sairia. Nem os dirigentes pareciam saber. Ou, se sabiam, não se importavam.
Estamos carentes de recuperar o amor por nossa pátria. É tanta notícia ruim, que o “mar de lama” faz “secar” nossa alma. Não há mais emoção em cantar o Hino Nacional. Muitos estão com vergonha do país. Decepcionados com autoridades em diverso níveis. É fato. Sem entrar no mérito, há muita coisa que mudar... E não creio que um novo regime militar resolva. Não enquanto cada um aceitar que colar na prova é normal... Que receber troco a mais é burrice do caixa... Que achar uma carteira é azar de quem perdeu... Que tudo bem, receber alguns tijolos por um voto, uma cesta básica...
Enquanto você e eu não mudarmos, como povo, não há muito que se fazer.
Porém, para o cristão, há sempre o que fazer: primeiro, procurar seguir os mandamentos de Deus. Segundo, orar e trabalhar pelo bem da cidade:
“Trabalhem para o bem da cidade para onde eu os mandei como prisioneiros. Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão.” (Jeremias 29.7)
Orem pela paz da cidade... Mesmo que sejamos, muitas vezes, reféns de nossas frustrações e medos. O Senhor continuará conduzindo.
Rev. Jarbas Hoffimann
Comments