Em Mt. 20. 1 – 16, a parábola dos trabalhadores da vinha nos oferece uma imagem diferente sobre o reino dos céus, onde alguns trabalhadores, ao fazerem o acerto com o patrão, quanto ao pagamento de seus trabalhos receberam todos o mesmo valor, ainda que a contratação dos trabalhadores não aconteceu na mesma hora do dia.
Obviamente houve descontentamento daquele que iniciaram os trabalhos mais cedo. Eles achavam que por terem trabalhado mais horas, deveriam receber mais.
A questão é que o contratante, em cada momento que foi arregimentar trabalhadores ofereceu o mesmo valor, mesmo que os horários de trabalhos eram diferentes. Então o proprietário da vinha respondeu que não estava sendo injusto. Ele estava honrando o valor combinado, e demonstrando generosidade aos demais. Além disso, ele tinha o direito de fazer o que quisesse com seu próprio dinheiro.
Sem dúvida a Parábola dos Trabalhadores da Vinha traz a ideia principal de que a recompensa de Deus é dada conforme a sua soberana vontade e não segundo os nossos méritos. Ele é justo e totalmente bondoso, embora essa justiça não pareça coerente aos olhos humanos.
Em Efésios 2:9 entendemos que a recompensa não vem pelas obras, para que ninguém se glorie. Não é pela importância de uns sobre os outros. Não é pela quantidade de serviços feitos afinal, a salvação não é aposentadoria. A recompensa é pela graça, segundo a soberana, justa e perfeita vontade de Deus. O pagamento que recebemos por estar no reino dos céus é a Salvação em Cristo Jesus.
E Deus dá isso a toda pessoa que confessar a fé em Jesus. Não importa se a pessoa confessou a fé desde o nascimento ou apenas no leito de morte, a Salvação é a mesma para todos.
Rev. Lucimar Velmer
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