Dentre as muitas histórias que se conhece a respeito de Napoleão, existe uma que é realmente impressionante.
Um jovem oficial do exército imperial tinha sido condenado à morte. A mãe do soldado, derramando lágrimas aos pés do imperador, suplicou o perdão para o filho.
Napoleão de pronto recusou, alegando tratar-se de um reincidente, razão pela qual a justiça exigia a morte do réu.
Desesperada, a mãe, argumentando, disse-lhe: Eu não peço justiça para o meu filho, majestade. Eu peço misericórdia!
Napoleão respondeu:
– Ele não merece misericórdia.
Ela, porém insistiu dizendo:
– Eu sei, senhor. Se ele a merecesse, não seria misericórdia, seria justiça.
Tocando-lhe, porém o coração essa verdade, Napoleão respondeu:
– Eu farei misericórdia.
Justiça ou Injustiça? Que Palavra resume a sexta feira santa? Depende da cruz que você foca...
Olhando para a cena da crucificação de Jesus, vemos algo que em primeiro momento nos incomoda: São três cruzes. Jesus está no meio, e dos lados dele dois malfeitores, que por causa dos seus crimes, com JUSTIÇA, foram condenados a morte!
Jesus, INJUSTAMENTE, foi condenado a Morte de cruz.
Assim, vemos que ao olharmos as cruzes laterais é a justiça sendo feita. Se olharmos a cruz do meio, é a maior injustiça!
É aí que está o amor de Deus, mostrando que para nos salvar ele precisou ser injusto com seu próprio filho, para trazer justiça ao Ser humano!
Justiça bem diferente da que nós compreendemos, em que aquele que comete crime paga pelo erro à justiça!
Na justiça de Deus há misericórdia e amor! Portanto, nós não merecemos a justiça, e sim, misericórdia! Foi isso que Cristo nos garantiu, mesmo sendo injustiçado, perdão pela misericórdia, pelo amor!
A obra de Cristo, consumada na cruz, satisfez plenamente a justiça de Deus. "Está consumado" (João 19.30).
Pastor Claudio Schreiber
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