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“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3).

Foto do escritor: PENSE NISSO TeológicaPENSE NISSO Teológica

Jesus proferiu muitos sermões e ensinamentos. O sermão do monte proferido por Jesus é doce e amável para os seus discípulos e os crentes, mas aborrecedor e insuportável àqueles que se julgavam e julgam santos.


“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3). Que palavras doces e ao mesmo tempo um duro golpe para os que se acham invencíveis devido a sua piedade.


Ouça novamente: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3), pois essas palavras precisam ser doces para os ouvidos daqueles que se sentem horríveis diante de seus pecados e, ao mesmo tempo palavras que condenam o ensino e pregação de muitos que distorcem a Palavra de Deus. Há muitos pregadores que anunciam o mesmo que os judeus na época de Jesus: se forem piedosos e servirem a Deus, Deus lhes dará tudo aqui na terra e não lhes deixará faltar nada. Esse ensino judaico provém de uma falsa interpretação do Salmo 144.8,13,14.


“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3).


Jesus está anunciando que é preciso mais do que ter todas as coisas aqui na terra. Jesus instrui aos seus discípulos para não inverterem o verdadeiro ensino, mas que anunciem aos pobres e miseráveis pecadores que os mesmos são amados por Deus e não rejeitados nem abandonados por Ele. Não são as riquezas que mostram a nossa aceitação da parte de Deus.


Os judeus acreditavam e ensinavam que quando “uma pessoa era bem sucedida” era sinal de que a mesma era agraciada por Deus e que por sua piedade havia conseguido a prosperidade.


É preciso recordar que tal ensinamento proveniente da distorção da Palavra de Deus não é invenção dos nossos dias.


“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3), são as primeiras palavras do sermão de Jesus.


Com essas palavras, Jesus quer arrancar dos corações à falsa ilusão de que são amados por Deus por aquilo que possuem aqui e agora.


Com essas palavras, Jesus deseja corrigir a distorção que fariseus e escribas faziam da Palavra de Deus.


Ao dizer: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3), Jesus quer trazer seus ouvintes de volta a correta compreensão da Palavra, afinal, as pessoas simples estavam sendo iludidas por falsos mestres.


O falso ensino de que Deus se agradava das pessoas e a prova desse agrado era sua prosperidade, levou muitas pessoas a viver uma vida piedosa, mas hipócrita e mentirosa. Por avareza, muitos buscavam viver uma vida piedosa para não ficar para trás na prosperidade. A “teologia da prosperidade” é uma armadilha do diabo encarada como bênção de Deus.


Entre as muitas igrejas, essa é a mais difundida na terra. E para contrapor esse ensino distorcido da Palavra de Deus, as palavras de Jesus, proferidas a cerca de dois mil anos são atuais e necessárias: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3).


O sermão de Jesus: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3) não quer ensinar que precisamos ser pobres, miseráveis e abrir mão do que temos. Se todos fossem pobres o mundo em si não iria subsistir. Outra artimanha do nosso inimigo é a “teologia da pobreza” como requisito de salvação.


Há pessoas que se julgam amados por Deus por causa de sua vida cheia de alegrias e vitórias. Cuidado! Deus ama os seus - independente do seu humor e das suas conquistas.


Ao falar: “Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3), Jesus não discute sobre riqueza versus pobreza.


Os “... espiritualmente pobres,...” são aqueles que não colocam a confiança, o consolo e a segurança nos bens materiais nem prendem neles o coração.


Jesus chama esses “pobres” de felizes. Jesus enfatiza de que não é a riqueza que mostra o amor de Deus pelos seus.


Recordemos as palavras do rei Davi: “sou teu hóspede por pouco tempo” (Sl 39.12). Mesmo sendo rei de um reino rico e próspero, Davi não olhou para sua situação de riqueza e nem se vangloriou como sendo agraciado por Deus por sua piedade. Na verdade, reconheceu-se, assim como cada um precisa reconhecer: “um hóspede”. Ou seja, alguém que está na estrada e não tendo lugar para ficar (Fp 3.20). Ouça o apóstolo Pedro: “Queridos amigos, lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo....” (1Pe 2.11).


A fé cristã nunca pode ser medida pela riqueza ou pobreza. A fé julga entre o “espiritualmente rico,” aquele que é avarento e o “espiritualmente pobre” aquele que não prende sua confiança e adoração aos seus bens materiais, mas apenas em Cristo Jesus.


Aos “espiritualmente pobres” Jesus acrescenta uma promessa maravilhosa e excelente: “deles é o Reino dos céus.” A pobreza espiritual só pode ser produzida pelo Espírito Santo.


“Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do céu é delas” (Mt 5.3) são as primeiras palavras no ministério da Pregação de Jesus e com essas palavras Cristo nos deixa seguir nosso caminho. Não quer nos forçar nem nos arrastar pelos cabelos, mas está nos dando seu conselho e quem quiser aceitá-lo saiba que será feliz eternamente. Amém!



Pr. Edson Ronaldo Tressmann

 
 
 

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