Lucas 6:37 – Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.
Vimos no último programa que o “não julgar”, de Mateus 7:1, significa não condenar nem procurar julgar os motivos alheios, mas que isso não quer dizer que os cristãos não devam exercer discriminação.
Examinaremos hoje a diferença entre o que chamamos de crítica construtiva e crítica desapiedada. A verdadeira crítica, no sentido mais pleno da palavra, é uma coisa excelente. Embora ela realmente aponte nossas faltas, seu propósito principal é tornar as coisas melhores. É mais construtiva do que destrutiva. Nasce do desejo de ajudar os outros. É cristã em suas intenções.
Em Mateus 7:1, Jesus não está condenando a crítica construtiva. Ao contrário, o que Ele visa ali são os hipercríticos. A hipercrítica, ou a crítica excessiva, é negativa por natureza. Deleita-se na crítica pela crítica. As pessoas hipercríticas adoram encontrar faltas nos outros. Parecem desejar ardentemente encontrar imperfeição. Seus ouvidos estão sempre abertos aos últimos boatos intrigantes, os quais prontamente passam adiante. O espírito hipercrítico não é cristão. Assemelha-se mais ao espírito de Satanás, “o acusador de nossos irmãos” (Ap 12:10).
Uma das maneiras mais fáceis de descrever o espírito hipercrítico é observando que ele é o oposto do amor definido em I Coríntios 13. Ele é indelicado, ciumento, prepotente, rude, arrogante, ressentido e se alegra com os erros alheios. Em suma, obtém uma satisfação maliciosa e perversa em encontrar defeitos e deformidades. É espiritualmente doentio.
O espírito que promove o julgamento hipercrítico é o espírito que sente prazer em escutar algo desagradável a respeito de alguém. É uma atitude que se compraz quando um concorrente comete grave equívoco. Não é esse o amor presente no caráter de Jesus.
Todos lutamos contra essas tentações. E todos necessitamos do poder de Jesus para vencê-las. Precisamos do Seu espírito hoje. Eu preciso do Seu espírito hoje. Quero superar todas as formas de crítica destrutiva condenadas por Jesus.
Você também? Oremos, então, agora:
Pai: a luta é grande contra essa tentativa ou necessidade que muitos de nós temos de querer julgar negativamente os outros. Por favor, transforme o nosso coração, a nossa mente e a nossa boca. Em nome de Jesus, amém!
Pr. Amilton Menezes
Comments