Disfarçando a fé?
Um homem leva a família para almoçar fora e, ao ver que sobrou uma boa porção de carne, chama o garçom e pede-lhe:
– Por favor, “seu” garçom, embrulhe este restinho de carne… vamos levá-lo para o nosso cachorrinho.
As crianças, inocentes e alegres, gritam em coro:
– Oba! o papai vai comprar um cachorrinho!
A Bíblia diz: "Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo de Deus" (Tiago 4.4 NTLH).
Não dá para tapar o sol com a peneira. Diante de Deus ninguém consegue "disfarçar", ou somos de Cristo, ou somos do mundo. Tem muita gente se disfarçando de cristão por aí.
O primeiro disfarce: Vão à Igreja, escutam a Palavra de Deus, tomam Santa Ceia, ofertam para o trabalho do Reino de Deus, mas na prática, fora dos muros da Igreja, não são "sal da terra e nem luz do mundo" (Mateus 5.13-14), não testemunham e nem amam o próximo.
Segundo disfarce: Aqueles que nunca aparecem nos cultos e nem tomam a Santa Ceia. Não ofertam, mas se lembram da Igreja quando precisam batizar, confirmar, casar, sepultar. Também não testemunham a Jesus fora dos muros da Igreja. Parecem amar o próximo, mas na verdade tratam bem, e até ajudam os outros, por que acham que podem barganhar com Deus, trocar boas obras por perdão e salvação.
Precisamos "examinar nosso coração" (1Coríntios 11.28). O verdadeiro cristão não apenas participa da Igreja, mas é a Igreja de Cristo em todos os lugares.
Sejamos humildes para reconhecer que necessitamos de Jesus, por isso vamos à Igreja. Sejamos consagrados, para que fora dos muros da Igreja, sejamos cristãos autênticos, pois conhecemos a Palavra de Deus, e podemos viver o Evangelho de Jesus no dia a dia, "amando a Deus com toda nossa força, alma e entendimento, e amando nosso próximo como a nós mesmos" (Lucas 10.27).
Pastor Claudio Schreiber