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As estradas de Roma

Atualizado: 4 de out. de 2019

A humanidade, em outras épocas, presenciou a ascensão de impérios que, por meio da força de seus exércitos, estenderam suas fronteiras para além do horizonte, mas o advento de Roma foi a bandeira que mais marcou os homens. Nem mesmo Alexandre Magno e seu vasto império Macedônio, conseguiu arquitetar um senso de unidade política como Roma. Com uma enorme extensão territorial, Roma precisou desenvolver um conjunto de vias, estradas, que permitissem o tráfego comercial e militar compatível às suas riquezas. Com isso, o governo romano construiu suas vias para dar conforto para o trânsito por entre suas regiões. Por meio de mão-de-obra escrava, Roma atingiu a marca de cem mil quilômetros de extensão.


As estradas foram construídas estrategicamente, cruzando vales e montes, atingindo as regiões mais distantes de Roma, e, principalmente, alcançando as fronteiras não dominadas pelos romanos. Era muito comum saber como estava Roma por meio de suas estradas: se estradas estivem tranquilas e calmas, Roma estava calma, mas se a poeira estivesse alta e o vai e vem de pessoas e tropas eram constante, Roma estava agitada. As vias romanas eram sua temperatura. As rotas marítimas também fizeram parte do povo romano. A frota romana era poderosíssima sobre as águas mediterrâneas, a mesma foi responsável por varrer as piratarias mediterrâneas.


Causa fascínio olhar para o desenvolvimento de Roma. Suas lutas, conquistas, heranças culturais, enfim, tudo isso impressiona o homem. Mas Roma caiu, não suportou mais sustentar seus inúmeros territórios conquistados. Fora a crise econômica, revoltas, assassinatos, em síntese, Roma sucumbiu. Suas vias, antes tão vivas, agora estavam silenciadas, amortecidas pelo colapso romano. Mas assim é a caminhada dos homens, suas estradas sempre possuem um final, um término. O caminho do homem é feito pelos passos do pecado, da queda e da destruição. É o caminho da impiedade, todos os caminhos feitos pelos homens são ímpios, deturpados.


Mas em Jesus é totalmente diferente, nele existe o caminho da justiça, caminho que conduz o homem pecador para o perdão, salvação e a certeza de uma vida plena. A justiça não está no ser humano, ela vem de fora e é ofertada para a humanidade. O verdadeiro caminho está em Jesus Cristo, ele é a própria justiça que leva o ser humano para o consolo e o descanso em Deus. Os caminhos do mundo levam as pessoas para queda, mas em Jesus tudo muda, porque nele temos o perdão que tanto precisamos. As vias romanas silenciaram, mas Jesus Cristo, o único e verdadeiro caminho, jamais silenciará.


Rev Artur Charczuk

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