Mateus 13: 26 e 28 a 30 – E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. … Os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não!, replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.
Alguns membros de igreja são como os servos da parábola proferida por Cristo. São ciosos da honra e da pureza da igreja. Por isso, querem livrar-se rapidamente dos membros que, na sua opinião, não estão “vivendo a verdade”. Querem que apenas o bom grão permaneça no jardim do Senhor. Naturalmente, eles acham que fazem parte do trigo.
Em muitos casos, esse amor pela igreja é louvável. Em casos de pecado aberto e confirmado, a extirpação das ervas daninhas pode e deve acontecer. A maior parte dos pecados, porém, não são abertos nem confirmados. Nesses casos, os elementos do julgamento humano costumam sobressair-se. Em nosso zelo, é provável pensarmos que todas as normas de Deus estabeleçam critérios exatamente iguais aos nossos. A solução, portanto, é simples: excluir os patifes.
Mas Jesus chama a nossa atenção para um perigo aqui existente. Devido ao nosso conhecimento incompleto dos motivos e das circunstâncias, a extirpação precipitada das ervas daninhas acaba também forçosamente arrancando o trigo.
Que jardineiro ainda não parou de limpar o canteiro apenas para constatar que, se houvesse manifestado maturidade, teria poupado uma planta útil? A única maneira legítima de limpar um canteiro sem prejudicar as boas plantas é esperar até que todas amadureçam.
A história da igreja está pontilhada de destroços de vidas que foram prematuramente “extirpadas”. O problema é que os seres humanos são incapazes de fazer julgamentos corretos. Em geral, não compreendemos plenamente os fatores envolvidos, nem somos capazes de discernir as intenções. É por isso que Jesus nos adverte para não julgar, porque, diferentemente de Deus, somos incapazes de proferir sentenças justas.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Por favor, Pai! Toma conta de minha vida e arranca de dentro de mim qualquer desejo egoísta, errado, equivocado de julgar alguém. Por favor, eu peço em nome de Jesus, amém!
Pr. Amilton Menezes
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