O americano Michel Packard, pescador de lagosta, está sendo chamado de o “novo Jonas”. Isto porque em um mergulho atrás de suas lagostas, Packard foi engolido por uma baleia. Pouco tempo depois, ele foi cuspido de volta ao mar e socorrido por seu amigo. De acordo com os especialistas, a baleia deve ter engolido o pescador por engano, pois (para felicidade de Packard) humanos não fazem parte de seu cardápio. Que história de pescador o “novo Jonas” tem para contar para seus amigos, não é mesmo?
Porém, ainda mais fantástica é a história do Jonas verdadeiro, o Jonas bíblico. Se você ainda não a conhece em detalhes, leia o livro de Jonas, no Antigo Testamento. É sensacional! É uma história composta por um profeta teimoso, uma cidade má que se arrepende de sua maldade, um enorme peixe e uma simples plantinha que são usados por Deus para cumprir sua vontade.
Mas a história de Jonas revela mais do que aventuras e sobrevivência. Do livro de Jonas brota a graça de Deus. Sim, graça de Deus em poupar a vida do teimoso Jonas ao ordenar que “um grande peixe engolisse Jonas. E ele ficou dentro do peixe por três dias e três noites” (Jonas 1.17). Graça de Deus em ouvir a oração do arrependido Jonas, no fundo do mar, ainda dentro do peixe e porque o “SENHOR deu ordem ao peixe, e ele vomitou Jonas na praia” (Jonas 2.10). Graça de Deus saboreada por Nínive, que se arrependeu e teve seus pecados perdoados. Graça de Deus manifestada também através de uma simples planta que o SENHOR fez crescer para dar sombra a Jonas – que, aliás, parecia ter dificuldades em compreender esta graça.
O mais sensacional de tudo é que, em Jonas, há um tremendo spoiler, um lampejo de um grande brilho que ainda estava por acontecer: a morte e ressurreição de Jesus para nossa salvação. E quem nos ensina a apreciar a história de Jonas sob este olhar é o próprio Salvador: “porque assim como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um peixe, assim também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra” (Mateus 12.40).
Então fica a dica: desfrutemos, em arrependimento, da mesma graça que Jonas e Nínive experimentaram. Graça que é repleta de perdão dos pecados, aceitação e cuidados – seja através de um enorme peixe ou através de uma simples plantinha. Tudo isto, graças ao Salvador ressuscitado. E pensar que Deus já havia dado amostras desta ressurreição no episódio de Jonas que, ao terceiro dia, saiu das profundezas do mar e do ventre do grande peixe. Que sensacional é a Palavra de Deus!
Pastor Bruno Serves
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