Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças.” E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois. (Mc 12.30-31)
Sempre quando nos deparamos com a Lei de Deus ficamos apreensivos. Principalmente quando conhecemos a sua amplitude, que a mesma abrange todos os aspectos de nossa vida. E, ficamos mais apavorados ainda quando vemos quão imperfeito somos que não à conseguimos cumprir na íntegra. E é por isso que o cristianismo nos últimos anos tem tipo até mesmo uma má impressão quando se houve que o cristão é cheiro de regrinhas, que precisa cumprir certas leis, que não pode isso, nem aquilo, e por aí vai. Vemos que isso mais afasta do que atrai. Seguir regras, leis e preceitos foge daquilo que Deus mesmo quer que façamos.
O texto acima citado é bem claro. E o mesmo precisa ser encarado com muita cautela. Pois quando o tomamos como Lei, talvez assuste um pouco, mas não deva ser assim. Jesus ao ser questionado por um fariseu de qual era o maior mandamento, é bem claro e bíblico. Porque ele estava citando o texto lá do Antigo Testamento. Jesus não estava dizendo nada novo, simplesmente a vontade de Deus que aquele fariseu conhecia muito bem, e mais adiante até confirma que assim era.
Com isso vemos que, quando falamos em amor, soa até mais familiar do que imaginamos. Porque todos querem amar e ser amados. O mundo prega isso. As leis que os homens criam é para que o amor seja pleno, principalmente entre as pessoas. Só que muitas vezes nós esquecemos que amor tem limite, o amor não permite tudo. As vezes vemos ao contrário, que amor é viver a mais pura libertinagem sem dar satisfação a ninguém até mesmo sem seguir certos princípios. Isso não tem nada a ver com amor, mas sim com libertinagem desenfreada.
Outra coisa que nos chama a atenção quando amamos conforme o ensinamento de Jesus, temos a Deus como único Deus, não usamos o nome dele em vão, temos um dia de descanso, obedecemos ao pai, mãe e superiores, não matamos, não adulteramos, não furtamos, não caluniamos, não cobiçamos. O perfeito amor, é o cumprimento da Lei de Deus. Só que de perfeito passamos longe, e a cada dia vemos o quão falho somos, sempre deixamos a desejar em nossa forma de amar. Infelizmente é assim!
Foi por isso que Jesus veio, para ensinar a nós a verdadeira forma de amar. Um amor incondicional, um amor que se doa, que morre por quem não merece. Nós nunca faríamos um gesto assim por quem não merece, isso porque em nós habita o pecado. Por isso é bom saber que Deus pisou na terra para resolver nosso maior problema, nos salvar. E ainda de uma forma toda amorosa nos ensina como amar, mesmo sabendo que nossa forma de amar não é perfeita, mas a cada dia podemos amar um pouco mais as pessoas, a criação, e tudo aquilo que Deus coloca ao nosso redor! Amém.
Rev. Gabriel Boldt
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