É nos menores frascos que estão os melhores perfumes. É uma afirmação bastante usada em alguma situação de conversa que exija afirmação. O fulano está lá, conversando com o beltrano, papo vai e papo vem e, pimba! Fulano falou algo que incomodou beltrano. No entanto, Beltrano, com sabedoria e experiência, dá a volta por cima da fala de fulano. E fulano fica admirado com a fala de beltrano, ele até dá uma elogiada na resposta dele. E o papo é encerrado com a frase: é nos menores frascos que estão os melhores perfumes. No frasco menor, isto é, o pequeno que se torna gigante. A fragilidade é destituída por uma força descomunal, é como uma cortina que está pronta para abrir e surpreender a todos.
A frase traz um teor de surpresa e intensidade, uma mudança de cenário surpreendente, ou seja, antes da frase tudo está sob controle, mas a frase, com o seu anúncio, confirma uma mudança de rota na comunicação. Ela mostra que o bom papo não termina assim tão fácil. Conversar sempre tem sabor de surpresa, o menor frasco pode mostrar o seu gigantesco poder de criatividade, dar uma guinada nas ideias e palavras.
Por falar em frasco, preferencialmente sobre os pequenos, lembrei do frasco da vacina. Ele é pequeno e incolor, tão frágil e bem elaborado, um frasco tão pequeno diante de enorme e avassaladora pandemia. A vacina é mista de simplicidade com potencialidade, em síntese, ela chega simples e tímida para o paciente, mas quando aplicada, ela mostra sua potência sobre a morte. Ela é a guinada para o cenário mortífero da COVID19, ela, em sua aparente fragilidade, possui uma estrondosa onda de cura e vida. É verdade, leitores, grande verdade: é nos menores frascos que estão os melhores perfumes. É nos menores frascos de vacinas que estão os melhores perfumes, perfumes que exalam o término de uma pandemia desgovernada. E o melhor de tudo: cuidar da vida é um verdadeiro culto a Deus, a Jesus. O pequeno frasco conceberá para a humanidade uma grande e tão esperada vitória.
Rev Artur Charczuk
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