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Mulher orando

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Quem é este?

Atualizado: 2 de dez. de 2019

( Mt 21. 1-11)


De fato, podemos ver o Antigo Testamento se descortinando na pessoa de Jesus Cristo. Como aponta Zacarias 9.9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei; justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta." Jesus entra em Jerusalém aclamado pelo povo, como um príncipe, como um rei. Cristo que entra em Jerusalém montado em um jumentinho. Interessante destacar é que os reis humanos, em tempos de paz, andavam de jumento em meio à multidão, para celebrar o tempo de paz. Isso prefigura o Filho de Deus ser o príncipe da paz. No entanto, existe um distanciamento entre os homens e Jesus: enquanto que os reis humanos celebravam o tempo de paz, Jesus vem como sendo a própria paz. Paz que é oferecida para as pessoas, para o mundo.


Paz que está cercada por uma multidão, pessoas que clamam , gritam pelo rei Jesus. Bem provável que a passagem de Jesus deve ter sido bem apertada, pois as pessoas, em sua alegria, devem ter comprimido Jesus. Mas eu sempre me pergunto: o que esses seguidores pensavam sobre Jesus? Lembrando que haviam seguidores desde os primeiros ensinamentos de Jesus, desde os tempos da Galileia.


É interessante olhar para esses seguidores, eram pessoas pressionadas por todos os lados: de um lado existia os fariseus, ávidos pela perfeição e o peso da lei, do outro havia Roma e sua política na base da conquista e exploração. Sendo assim, as pessoas estavam sedentas por uma saída, afinal, eram seres humanos. E lá estavam eles: cantos, júbilos, ramos, uma grande alegria toma conta de Jerusalém. Embora toda alegria, as pessoas estavam enxergando Jesus Cristo como um salvador político, profeta de grandes prodígios, um milagreiro, em síntese, suas mentes estavam fechadas para a grande verdade: Cristo como o único e suficiente Deus, o Deus que veio trazer perdão e reconciliação com o Criador. Jesus Cristo estava rodeado por uma grande avalanche de sentimentos.


Havia no ar uma aproximação de um reino muito mais material do que espiritual. As pessoas que circundavam Jesus estavam mais voltadas para si próprias, fruto do pecado, do pecado que habita no ser humano, em cada um de nós, amigo leitor (a). Mas essa maneira de olhar para Jesus não mudou muito, a atualidade também apresenta pessoas olhando para o Filho de Deus como um espírito evoluído; um líder revolucionário; um homem de grande fama, a mente humana continua fechada, voltada para si própria. Mas diante deste cenário, olhemos para o malfeitor que padeceu ao lado de Jesus, sim, aquele que encontrou arrependimento e perdão quando estava em grande sofrimento. O malfeitor conhecia o Antigo Testamento, seu conhecimento se abriu por meio do Espírito Santo, ele creu, ele teve fé.


Ele encontrou o alívio diante da dor, da desesperança e do sofrimento, ele estava com Jesus. Assim também é para nós, amigos (as), Jesus Cristo é fé e esperança, um Deus que é por nós e para nós; Jesus Cristo é o sacerdote que une o ser humano a Deus; é o Deus que assumiu o lugar do ser humano diante da lei de Deus. Eis Jesus Cristo, nosso suficiente Deus e Senhor. A verdade para o cristão não é emotiva, psicológica ou política, nada disso, a verdade para o cristão é bíblica, cristocêntrica, Jesus Cristo. Jesus é o nosso Deus que abre o conhecimento humano, Jesus entra como um rei triunfante na vida do homem, concedendo perdão, salvação e uma vida renovada com Deus.


Sim, a figura do malfeitor é uma perspectiva para todo o cristão, o de olhar para Jesus com os olhos da fé, de que há um Deus maravilhoso pelo ser humano, revelado por Jesus Cristo. O príncipe da paz, o rei triunfante que entra no coração da humanidade. O tempo de advento é preparar-se para essa maravilhosa vinda, ou seja, o Rei dos reis, acima de qualquer metal ou riqueza humana, Jesus Cristo, a promessa do Antigo Testamento.



Rev. Artur Charczuk

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